Depois de muita reflexão e análise sobre as dezenas de discos que foram lançados ao longo dos últimos doze meses, o tapete vermelho do MAIATO’S CHOICE AWARDS finalmente está estendido para conhecer os 10 melhores álbuns de 2021. Portanto, sem mais delongas, vamos conhecer essa tão aguardada lista!
10- Call of The Wild – Powerwolf
Alguém um dia achou que seria uma boa ideia misturar histórias de lobisomem com santos, padres e missas macabras. Com o lançamento de “Call of the Wild”, os alemães do Powerwolf surfaram na vanguarda do power metal e mostraram que maquiagem e performance nunca fizeram mal a ninguém.
Destaques: “Beast of Gévaudan”, “Varcolac” e “Undress To Confess”.
9- Hermitage – Moonspell
Historicamente associados aos temas de vampirismo e ao mundo metafórico, os portugueses do Moonspell surpreenderam ao focar as letras de “Hermitage” na condição miserável da humanidade nua e crua – uma profunda reflexão social que caiu bem ao estilo gótico que sempre foi soberano nas composições.
Destaques: “The Greater Good”, “Common Prayer” e “The Hermit Saints”.
8- Perpetual Chaos – Nervosa
Remontada com novas integrantes, a Nervosa reinou soberana com seu death metal visceral e necessário. Dessa forma, “Perpetual Chaos” imerge o ouvinte no caos e na total ausência da esperança para forçar uma reflexão acerca do lado mais sombrio de sua natureza (nem tanto) humana.
Destaques: “Guided By Evil”, “Perpetual Chaos” e “Under Ruins”.
7- Fortitude – Gojira
Com músicas sobre diversos assuntos sociais/humanitários como Amazônia, Tibete e destruição do meio ambiente, “Fortitude” credencia o Gojira no papel de bandas que funcionam como polícia do mundo. Todas essas mensagens muito bem acompanhadas de grooves e riffs fantásticos e originais.
Destaques: “Amazonia”, “The Chant”, “Sphinx”.
6- Kings of Groove – Higher Ground
Diretamente de São Paulo, o Higher Ground estreou com “Kings of Groove” e soprou vida nova ao funk/groove/soul. Batidas que convidam para a dança, letras sobre romance e a vida na noite e principalmente uma boa dose de swing fazem do registro uma das maiores surpresas aqui do MAIATO’S CHOICE AWARDS.
Destaques: “Got To Be My Love”, “I Don’t Wanna Lose You” e “Do Me Right”.
5- Glory For Salvation – Rhapsody of Fire
Embora criativamente e energeticamente desfalcada desde que Alex Staropoli passou a ser o único integrante original, “Glory For Salvation” mostra que o tecladista ainda apresenta trunfos em sua manga. Em um clássico álbum medieval/futurista, os italianos entregaram o básico – e mesmo assim conseguiram acertar na mosca.
Destaques: “The Kingdom Of Ice”, “Terial the Hawk” e “Magic Signs”.
4- Omega – Epica
A fórmula com coros majestosos, orquestras suntuosas e influência pulsante do death metal parece não cansar de dar bons frutos para o Epica. Com “Omega”, os holandeses entregaram o melhor disco de metal sinfônico do ano e acertaram em cheio principalmente nas belas melodias que compõem o registro.
Destaques: “Abyss of Time”, “The Skeleton Key” e “Rivers”.
3- Leviathan – Therion
Adentrando o desejado Top 3 do Maiato’s Choice Awards, os suecos do Therion aparecem com “Leviathan” – álbum que resgata os trabalhos mais sinfônicos e melódicos da carreira diversificada dos mestres do ocultismo. De quebra, marcou simbolicamente a aposentadoria de Marco Hietala, o eterno baixista do Nightwish que participou no álbum e depois anunciou uma pausa na carreira.
Destaques: “Tuonela”, “Leviathan” e “Nocturnal Light”.
2- A Desordem dos Templários – Guilherme Arantes
Mestre da MPB e do progressivo, o tecladista Guilherme Arantes surpreendeu ao resgatar sua tradição mais roqueira em “A Desordem dos Templários”, mas sem esquecer do estilo de balada que marcou gerações. Dessa forma, em um álbum com melodias emocionantes acompanhadas por letras certeiras, o músico levou a medalha de prata.
Destaques: "El Rastro", "A Razão Maior" e "Nossa Imensidão a Dois".
1- Vera Cruz – Edu Falaschi
A estreia da carreira solo de Edu Falaschi não poderia ser mais acertada. Combinando sua voz característica com uma história sobre o descobrimento do Brasil, “Vera Cruz” não foge da tradição técnica que o consagrou no Angra e mostra que existe sim uma miríade de possibilidades dentro dessa pegada mais veloz. É dele o troféu de melhor álbum do ano do MAIATO’S CHOICE AWARDS!
Destaques: “Crosses”, “Land Ahoy” e Mirror of Delusion”.